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quinta-feira, 31 de março de 2011

Níveis de Alfabetização


Tabela elaborada para acompanhar a evolução da escrita dos alunos.

PRÉ-SILÁBICA

*Grafismo Primitivo
Predomínio de rabiscos e pseudo-letras. A utilização de grafias convencionais é um intento para a criança.
Desenvolvem procedimentos para diferenciar escritas. (garatujas)


*Escrita sem controle de quantidade
A criança escreve ocupando toda a largura da folha ou do espaço destinado a escrita.
A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro)
A M T O X A M H N TS K H U I (pipoca)
M H O T I P E R T C L P M N B O (suco)
A T R O C D G P E S IP U T D F F (bis)

*Escrita Unigráfica
A criança utiliza somente uma letra para representar a palavra.
A (brigadeiro)
L (pipoca)
F (suco)
C (bis)


*Escrita Fixa
A mesma série de letras numa mesma ordem serve para diferenciar nomes.
Predomínio de grafias convencionais.
A L N I (brigadeiro)
A L N I (pipoca)
A L N I (suco)
A L N I (bis)

*Quantidade variável
Repertório Fixo/Parcial

Algumas letras aparecem na mesma ordem e lugar, outras letras de forma diferente. Varia a quantidade de letras para cada palavra.
S A M T (brigadeiro)
A M T (pipoca)
A M T S A (suco)
S A T (bis)


*Quantidade constante
Repertório variável

Quantidade constante para todas as escritas. Porém, usa-se o recurso da diferenciação qualitativa: as letras mudam ou muda a ordem das letras.
HRUM (brigadeiro)
ASGK (pipoca)
ONBJ (suco)
CFTV (bis)

*Quantidade variável
Repertório variado

Expressam máxima diferenciação controlada para diferenciar uma escrita de outra.
R A M Q N (brigadeiro)
A B E A M F (pipoca)
G E P F A (suco)
O S D L (bis)

*Quantidade e repertório variáveis
Presença de valor sonoro início e/ou fim

Variedade na quantidade e no repertório de letras. A criança preocupa-se em utilizar letras que correspondem ao som inicial e/ou final.
I M S A B R O (brigadeiro)
I B R N S A (pipoca)
U R M T O (suco)
I N B O X I X (bis)

SILÁBICA

*Sem valor sonoro: a criança escreve uma letra para representar a sílaba sem se preocupar com o valor sonoro correspondente
R O M T (brigadeiro)
B U D (pipoca)
A S (suco)
R (bis)


*Iniciando uma correspondência sonora: a criança escreve uma letra para cada sílaba e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba.
I T M O (brigadeiro)
P Q A (pipoca)
R O (suco)
G I (bis)

*Com valor sonoro: a criança escreve uma letra para cada sílaba, utilizando letras que correspondem ao som da sílaba; às vezes usa só vogais e outras vezes consoantes e vogais.
I A E O – B H D O (brigadeiro)
I O A – P O K (pipoca)
U O – S C (suco)
I S – B I (bis)

*Silábico em conflito ou hipótese falsa necessária: momento de conflito cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré- silábico.
B H D U L E (brigadeiro)
I O K E C (pipoca)
U O K U (suco)
I S I S (bis)


SILÁBICA - ALFABÉTICA

A criança, ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais visível nas sílabas complexas.
B I H D R O (brigadeiro)
P I P O K (pipoca)
S U K O (suco)
B I Z (bis)


ALFABÉTICA


A criança já compreende o sistema de escrita faltando apenas apropriar-se das convenções ortográficas; principalmente nas sílabas complexas..
BRIGADEIRO
PIPOCA
SUCO
BIS


Essas informações são parâmetros que ajudam a compreender as hipóteses das crianças sobre o sistema de escrita e assim poder planejar e intervir intencionalmente para que avancem.
As crianças são complexas e muitas vezes não se encaixam nas “gavetinhas”, é preciso investigar, usando diferentes estratégias para conhecê-las.

CRÉDITOS:
Fonte: equipe pedagógica da Escola Municipal Professora Maria Alice Pasquarelli, em São José dos Campos (SP)


12/03/2009

Fases da Escrita

De acordo com as fases de escrita desenvolvidas por Ferreiro e Teberosky (1999) e com estudos realizados por Morais (1999)

1- Pré-silábico:
Não estabelecem relação entre a escrita e a pauta sonora das palavras, escrevendo com letras aleatórias ou outros símbolos
2- Silábico:
Escrevem, para cada sílaba da palavra: uma letra (silábico quantitativo),
podendo esta ter correspondência sonora com a sílaba representada (silábico qualitativo)
3- Silábico alfabético:
As escritas oscilam entre a silábica e a alfabética
4- Alfabético
- com muitas trocas de letras (não domínio das correspondências regulares diretas)
- compreendem que as sílabas são compostas por unidades menores e conseguem representar os fonemas, embora ainda troquem muitas letras
5- Alfabético
razoável domínio das correspondências grafofônicas diretas
6- Alfabético
razoável domínio das regularidades contextuais e morfo-gramaticais

Fonte
Artigo
Apropriação da Escrita Alfabética: É Possível Alfabetizar Letrando Aos Seis Anos?
Professoras Magna do Carmo Silva Cruz e Eliana Borges Correia de Albuquerque

Níveis de Alfabetização


Tabela elaborada para acompanhar a evolução da escrita dos alunos.

PRÉ-SILÁBICA

*Grafismo Primitivo
Predomínio de rabiscos e pseudo-letras. A utilização de grafias convencionais é um intento para a criança.
Desenvolvem procedimentos para diferenciar escritas. (garatujas)


*Escrita sem controle de quantidade
A criança escreve ocupando toda a largura da folha ou do espaço destinado a escrita.
A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro)
A M T O X A M H N TS K H U I (pipoca)
M H O T I P E R T C L P M N B O (suco)
A T R O C D G P E S IP U T D F F (bis)

*Escrita Unigráfica
A criança utiliza somente uma letra para representar a palavra.
A (brigadeiro)
L (pipoca)
F (suco)
C (bis)


*Escrita Fixa
A mesma série de letras numa mesma ordem serve para diferenciar nomes.
Predomínio de grafias convencionais.
A L N I (brigadeiro)
A L N I (pipoca)
A L N I (suco)
A L N I (bis)

*Quantidade variável
Repertório Fixo/Parcial

Algumas letras aparecem na mesma ordem e lugar, outras letras de forma diferente. Varia a quantidade de letras para cada palavra.
S A M T (brigadeiro)
A M T (pipoca)
A M T S A (suco)
S A T (bis)


*Quantidade constante
Repertório variável

Quantidade constante para todas as escritas. Porém, usa-se o recurso da diferenciação qualitativa: as letras mudam ou muda a ordem das letras.
HRUM (brigadeiro)
ASGK (pipoca)
ONBJ (suco)
CFTV (bis)

*Quantidade variável
Repertório variado

Expressam máxima diferenciação controlada para diferenciar uma escrita de outra.
R A M Q N (brigadeiro)
A B E A M F (pipoca)
G E P F A (suco)
O S D L (bis)

*Quantidade e repertório variáveis
Presença de valor sonoro início e/ou fim

Variedade na quantidade e no repertório de letras. A criança preocupa-se em utilizar letras que correspondem ao som inicial e/ou final.
I M S A B R O (brigadeiro)
I B R N S A (pipoca)
U R M T O (suco)
I N B O X I X (bis)

SILÁBICA

*Sem valor sonoro: a criança escreve uma letra para representar a sílaba sem se preocupar com o valor sonoro correspondente
R O M T (brigadeiro)
B U D (pipoca)
A S (suco)
R (bis)


*Iniciando uma correspondência sonora: a criança escreve uma letra para cada sílaba e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba.
I T M O (brigadeiro)
P Q A (pipoca)
R O (suco)
G I (bis)

*Com valor sonoro: a criança escreve uma letra para cada sílaba, utilizando letras que correspondem ao som da sílaba; às vezes usa só vogais e outras vezes consoantes e vogais.
I A E O – B H D O (brigadeiro)
I O A – P O K (pipoca)
U O – S C (suco)
I S – B I (bis)

*Silábico em conflito ou hipótese falsa necessária: momento de conflito cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré- silábico.
B H D U L E (brigadeiro)
I O K E C (pipoca)
U O K U (suco)
I S I S (bis)


SILÁBICA - ALFABÉTICA

A criança, ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais visível nas sílabas complexas.
B I H D R O (brigadeiro)
P I P O K (pipoca)
S U K O (suco)
B I Z (bis)


ALFABÉTICA


A criança já compreende o sistema de escrita faltando apenas apropriar-se das convenções ortográficas; principalmente nas sílabas complexas..
BRIGADEIRO
PIPOCA
SUCO
BIS


Essas informações são parâmetros que ajudam a compreender as hipóteses das crianças sobre o sistema de escrita e assim poder planejar e intervir intencionalmente para que avancem.
As crianças são complexas e muitas vezes não se encaixam nas “gavetinhas”, é preciso investigar, usando diferentes estratégias para conhecê-las.

CRÉDITOS:
Fonte: equipe pedagógica da Escola Municipal Professora Maria Alice Pasquarelli, em São José dos Campos (SP)


12/03/2009

Fases da Escrita

De acordo com as fases de escrita desenvolvidas por Ferreiro e Teberosky (1999) e com estudos realizados por Morais (1999)

1- Pré-silábico:
Não estabelecem relação entre a escrita e a pauta sonora das palavras, escrevendo com letras aleatórias ou outros símbolos
2- Silábico:
Escrevem, para cada sílaba da palavra: uma letra (silábico quantitativo),
podendo esta ter correspondência sonora com a sílaba representada (silábico qualitativo)
3- Silábico alfabético:
As escritas oscilam entre a silábica e a alfabética
4- Alfabético
- com muitas trocas de letras (não domínio das correspondências regulares diretas)
- compreendem que as sílabas são compostas por unidades menores e conseguem representar os fonemas, embora ainda troquem muitas letras
5- Alfabético
razoável domínio das correspondências grafofônicas diretas
6- Alfabético
razoável domínio das regularidades contextuais e morfo-gramaticais

Fonte
Artigo
Apropriação da Escrita Alfabética: É Possível Alfabetizar Letrando Aos Seis Anos?
Professoras Magna do Carmo Silva Cruz e Eliana Borges Correia de Albuquerque

Alfabetizando com Léa Dupret (muito bom)

Método Léa Dupret

Este processo de alfabetização é adequado a qualquer faixa etária e qualquer série do ensino fundamental, em que haja alunos ainda analfabetos ou semi-analfabetos. Não utiliza cartilha e sim livro de exercícios, com vocabulário adaptável a todas as regiões do Brasil e países de Língua Portuguesa; Contém período preparatório integrado à aprendizagem (inclusos nos exercícios de fixação e escrita das sílabas ). Utiliza exercícios de autoditado (muito melhor que o ditado, pois, respeita o ritmo de cada aluno ). É apoiada na sílaba, unidade principal da Língua, o que leva a um aprendizado mais rápido e eficiente. Motivado pelos exercícios de autoditado, o aluno lê, escreve e interpreta desde o início da aprendizagem, desenvolvendo a expressão oral, pesquisa e integração com as matérias do currículo educacional. Leva o aluno a ler, escrever e interpretar as palavras de uso comum da Língua Portuguesa, num período entre dois a seis meses no máximo (dependerá da bagagem de cada aluno e de seu alfabetizador ). Por ser um método de fácil aplicação e resultados rápidos, motiva muito o professor a adotá-lo já no primeiro contato.

EXEMPLO DO LANÇAMENTO DA VOGAL a E SÍLABAS ba - la.

Lance as sílabas abaixo para o seu aluno, filho ou pessoa a quem você pretende alfabetizar ou realfabetizar.

Etapas de lançamento de uma sílaba ou vogal:

1- Apresentação do desenho ou figura ( conversa informal ).
2- Isolamento e destaque da sílaba.
3- Lembrar de coisas começadas pela mesma sílaba e, se quiser, desenhá-las.
4- Cópia da sílaba abaixo dos desenhos feitos ( se os tiver feito ) ou apenas da sílaba.
5- Entrega da sílaba a cada aluno ( Caderno de exercícios ).

Lançamento da vogal a.

Começaremos pela vogal a, uma vez que ela será à base de todas as sílabas iniciais.
O professor, em turmas que estão cursando a alfabetização pela primeira vez, deverá dar inicialmente todas as sílabas com a, pois, em cada uma delas, está integrado o período preparatório o que levará o aluno a estar cada vez mais apto para a aprendizagem. Depois, lançaremos duas sílabas que já formarão uma palavra, que na sua doce interpretação é bem conhecida pelas crianças e adultos também. Formaremos uma pequena expressão.

Acompanhe com atenção.

1 ª Etapa: Apresentação do desenho ou figura.

Mostre à criança ou adulto o desenho em que se apóia a sílaba e peça que diga o nome.
Exemplo: Que desenho é este?

avião

É um avião!
Muito bem! E você sabe para que serve?
Converse a respeito do desenho de forma a aumentar os conhecimentos do aluno sobre os diferentes ítens do programa escolar.
Sugestões no caso do avião:
Quem pilota o avião? (Mostre ao aluno o lugar onde vai o piloto )
Quem ajuda o piloto? Quem vai junto com o piloto? Co - piloto
Quem atende os passageiros? Aeromoça (o) - comissária (o) de bordo.
Quem conserta o avião? Mecânico (a)
O avião é grande ou pequeno?
Ele é rápido, anda muito depressa ou é vagaroso, anda devagar.
Ele é leve ou pesado?
· Estimule o aluno a falar, fazendo perguntas a respeito do desenho.

2 ª Etapa: Isolar a sílaba ou vogal.

Agora vamos isolar a vogal a.
Peça ao aluno que repita o nome do desenho e fale junto com ele, calcando mais a sílaba inicial ou seja, a vogal a. Depois peça que diga apenas o primeiro pedacinho a. Se o aluno ainda não tiver noção do que seja primeiro, peça-lhe que tape a boca assim que falar o a e não deixe sair o resto. Diga ao aluno que, para não esquecer o nome do pedacinho dela
( NÃO FALE O NOME DA LETRA ) vai tirar um pedaço do avião, para fazer o nome do seu pedacinho. Solicite ajuda para a escolha do pedaço e retire a cabina do avião. Justifique a escolha dizendo ser o pedaço mais importante, por ser o lugar onde vai o piloto, sem o qual o avião não levantaria vôo. Peça ao aluno que copie o pedacinho abaixo do desenho do avião.

No início, utilize a letra de imprensa, pois é muito mais fácil para o aluno, com pouca coordenação motora e percepção visual, escrever e identificar o início e fim da letra, além de que o mesmo já irá encontrá-la em jornais e revistas.

Nota: Quando houver identificação entre a figura e a sílaba, o alfabetizador procurará chamar a atenção do aluno para o fato.
Importante: Ao lançar a sílaba ou vogal, refira-se sempre às mesmas chamando-as de pedacinho, nunca fale nome de letra, pois dessa forma você estará trabalhando o fonema e processos fônicos causam problemas futuros, na interpretação da leitura.

3ª Etapa: Lembrar de coisas que começam iguais.

Faça com que o aluno lembre-se de coisas que começam iguais e, se possível, que as desenhe
( sem obrigá-lo ). O professor deverá também desenhar no quadro, ainda que não tenha jeito algum para desenho, pois, isto incentivará a turma a desenhar o que é um ótimo exercício para a coordenação motora.
Exemplos: Arroz, água, arara, águia, anão, abóbora, ameixa, anel, asa etc...
O professor ajudará dando pistas para levá-los a descobrir os nomes.
Exemplos:
- Aquele grão branquinho que a mamãe cozinha e nós comemos com o feijão etc...
- Aquele líquido que serve para lavar, cozinhar etc...
- Aquela ave, parecida com o papagaio, muito colorida e que sabe falar o nome etc...

4ª Etapa: Colocar o pedacinho abaixo do desenho.

Peça ao aluno, que coloque o pedacinho a abaixo de todos os desenhos, que começam igual ao avião.

5ª Etapa: Estimule o aluno a pintar os desenhos ( facultativo ).

Pergunte aos alunos se eles querem pintar os desenhos. Caso concordem, aproveite, enquanto eles pintam, para escrever a sílaba dada num pedaço de papel e entregue a eles ( as sílabas poderão ser retiradas do livro de exercícios ).
Ao terminarem a pintura, pergunte aos alunos se querem que você mostre outro desenho. Caso concordem, apresente mais uma sílaba.

Lançamento da sílaba ba.

1ª Etapa: Apresentação do desenho ou figura.

Mostre à criança ou adulto o desenho em que se apóia a sílaba e peça que diga o nome.
Que desenho é este?

baleia

É uma baleia!
Muito bem! Que espécie de animal ela é?
Converse a respeito do desenho, de forma a aumentar os conhecimentos do aluno.

2ª Etapa: Isolar a sílaba ou vogal.

Agora vamos isolar a sílaba ba.
Peça ao aluno que repita o nome do desenho e fale junto com eles, calcando mais a sílaba inicial, ou seja, a sílaba ba. Depois, peça que diga apenas o primeiro pedacinho ba. Se o aluno ainda não tiver noção do que seja “primeiro” peça-lhe que tampe a boca assim que falar o ba e não deixe sair o resto. Diga ao aluno que, para não esquecer o nome do pedacinho dela (não fale o nome da letra) vai tirar um pedaço da baleia, para fazer o nome do seu pedacinho. Solicite ajuda para a escolha do pedaço e retire a barriga junto com o jato d'água que sai com a respiração da baleia. Justifique a escolha, dizendo ser muito importante para a baleia viver. Peça que copie o pedacinho abaixo do desenho da baleia.

Chame a atenção do aluno, para o barulho do avião a junto ao pedacinho da baleia ba.

3ª Etapa: Lembrar de coisas que começam iguais.

Faça com que o aluno lembre-se de coisas que começam iguais e, se possível, que as desenhe, ( sem obrigá-lo ).
Exemplos: batata, balão, banana, bala, babá, batedeira etc...
O professor ajudará dando pistas para levá-lo a descobrir os nomes.

4ª Etapa: Colocar o pedacinho abaixo do desenho.

Peça ao aluno que coloque o pedacinho ba abaixo de todos os desenhos que começam igual à baleia.

5ª Etapa: Estimule o aluno a pintar os desenhos ( facultativo ).

Pergunte aos alunos se eles querem pintar os desenhos. Caso concordem, aproveite enquanto eles pintam para escrever a sílaba dada num pedaço de papel e entregue a eles. As sílabas poderão ser retiradas do livro de exercícios.
Ao terminarem a pintura, pergunte aos alunos se querem que você mostre outro desenho. Caso concordem, apresente mais uma sílaba.

Lançamento da sílaba la.

1 ª Etapa: Apresentação do desenho ou figura.

Mostre à criança ou adulto, o desenho em que se apóia a sílaba, e peça que diga o nome.
Que desenho é este?

lápis

é um lápis!
Converse bastante com o aluno a respeito do desenho, de forma a aumentar seus conhecimentos.
Sugestões: Cuidado com o material escolar, higiene ( não levá-lo à boca etc ), de que é feito o lápis etc.
Estimule o aluno a falar, fazendo perguntas a respeito do desenho.

2 ª Etapa: Isolar a sílaba ou vogal.

Agora, vamos isolar a sílaba la.
Peça ao aluno que repita o nome do desenho e fale junto com ele, calcando mais a sílaba inicial, ou seja, a sílaba la. Depois peça que diga apenas o primeiro pedacinho la. Diga ao aluno, que para não esquecer o nome do pedacinho do lápis, vai apanhar o lápis para fazer o nome do seu pedacinho. Solicite ajuda para a escolha do pedaço, apanhe um lápis novo (sem ponta) para fazer o nome do seu pedaço. Peça ao aluno que copie o pedacinho abaixo do desenho do lápis.

Chame a atenção do aluno para o barulho do avião a, junto ao pedacinho la.

3ª Etapa: Lembrar de coisas que começam iguais.

Faça com que o aluno lembre-se de coisas que começam iguais e, se possível, que as desenhe, ( sem obrigá-lo). Ex.: lata, lama, laço, lareira etc.
O professor ajudará, dando pistas para levá-lo a descobrir os nomes.

4ª Etapa: Colocar o pedacinho abaixo do desenho.

Peça ao aluno que coloque o pedacinho la abaixo de todos os desenhos que começam igual ao lápis.

5ª Etapa: Estimule o aluno a pintar os desenhos ( facultativo ).

Pergunte ao aluno se ele quer pintar os desenhos. Aproveite enquanto ele pinta, para escrever a sílaba dada em um pedaço de papel e entregue a ele.

DESENVOLVIMENTO DAS PALAVRAS

Tipo de exercícios dados após a visualização das sílabas pelos alunos:

Vamos ligar os pedacinhos ao desenho?

ba

la

a

Vamos colocar os pedacinhos abaixo dos desenhos?

baleia e lápis

O lápis vai rolando, vai rolando e fica perto da baleia.

baleia e lápis formando a palavra bala

Vamos ler os pedacinhos!

O que foi que você disse?
Foi o nome da bala .

O que é bala? ( As crianças irão interpretar de acordo com sua vivência. Umas farão referência à bala que é um doce e outras farão referência à bala que é munição de armas ).

Vamos fazer o desenho do que você leu?

Vamos escrever o nome do seu desenho?

A Professora deverá levar os alunos à leitura, escrita e interpretação de palavras e frases, com a utilização das sílabas apresentadas.

Exemplo: Considerando as sílabas lançadas:

Se você conseguiu lançar essas três sílabas no mesmo dia, e conseguir lançar em média pelo menos duas sílabas por dia, com mais quinze dias de aula você já terá lançado todas as vogais e sílabas com a, inclusive algumas dificuldades da língua, proporcionando um vocabulário em torno de trezentas palavras de uso comum. Poderá formar expressões, frases e pequenas historinhas. Mas, lembre-se! A qualidade de ensino é muito importante. Só avance se você perceber que o aluno leu, escreveu e interpretou o que você ensinou. Não tenha pressa, pois, por mais vagaroso que seja o andamento da turma, chegará a hora em que, devido aos exercícios de período preparatório integrado, seu aluno aprenderá cada vez mais rápido e, com certeza, irá disparar no aprendizado. Você terá que se preocupar, apenas, em orientá-lo na busca do conhecimento.

Vocabulário que poderemos formar com as sílabas apresentadas: bala - ala - aba - baba - babá - abala.