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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Inteligências múltiplas

INTRODUÇÃO:
Iniciamos com um pequeno resumo do surgimento da teoria das inteligências múltiplas, para depois abordarmos o tema inteligência cinestésica, partimos para o significado de inteligência cinestésica, para que é utilizada, em quais pessoas ela se desenvolve mais.
Descobrimos os tipos de linguagem corporal (dança, mímica, artes, esportes, malabarismo...), sua localização no córtex cerebral, e a necessidade de um feedback continuo, e como essa inteligência era admirada na antiguidade pelos gregos, na realização de competições, torneios e a apresentação da beleza física, que atualmente é descriminada no ocidente.
A utilização dessa linguagem é essencial nas escolas, mas para que isso aconteça devera haver mudanças nos conteúdos escolares, para acrescentar atividades diversificadas, com o intuito de estimular os educando a desenvolverem a inteligência cinestésica.

INTELIGÊNCIA MÚLTIPLA:
Visão da Anterior a teorias das inteligências múltiplas, foi criado testes de QI; a pedido do governo Francês, Alfred Binet, pesquisou um método para ser testado em crianças como meio de avaliar sua inteligência; O instrumento criado por Binet testava a habilidade das crianças nas áreas verbal e lógica, esses testes tiveram como efeito colateral a classificação de crianças, foi estabelecido o fator G, as crianças que ficavam a cima eram classificadas como superdotados e abaixo desse fator G, ficaram as crianças de pouca inteligência.
Insatisfeito, com os resultados desses testes, Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard, basea-se em pesquisas para questionar a tradicional inteligência, uma visão que enfatiza as habilidades lingüística e lógico-matemética.
Segundo Gardner, todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes inteligências e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais.
Ele sugere que não existem habilidades gerais, duvida da possibilidade de se medir a inteligência através de testes de papel e lápis e dá grande importância a diferentes atuações valorizadas em culturas diversas. Finalmente, ele define inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais.
Aqui temos inicio a teoria das inteligências múltiplas, na qual destacaremos a inteligência-cinestésica.

INTELIGÊNCIA CINESTÈSICA:
Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. São as habilidades para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza.
A criança especialmente dotada na inteligência cinestésica se move com graça e expressão a partir de estímulos musicais ou verbais demonstrando uma grande habilidade atlética ou uma coordenação fina apurada.
Podemos chamá-la de linguagem corporal, muitas vezes usamos o corpo para nos comunicar; um exemplo dessa comunicação é à maneira de como os mímicos se expressam, conseguimos entender, exatamente o que eles estão querendo nos passar sem que ao menos nos digam uma palavra.

TIPOS DE LINGUAGEM CORPORAL:
· O balé, especialmente nas suas manifestações contemporâneas; as danças;
· A mímica, a expressão corporal como recurso cênico ou teatral;
· As ginásticas, a acrobacia;
· Equilibrismo (incluindo o dos operários nos andaimes)
· Esportes (os vários tipos de futebol; vôlei, basquete, handebol, tênis...);
· As diferentes formas de atletismo (corridas, lançamentos, salto, natação...);
· As artes marciais, lutas e danças ligadas a defesa pessoal (capoeira. huka-huka, esgrima, judô, jiu-jitsu, tai-shi-chuan, tae-know-do, kung-fu);
· Malabarismo, prestidigitação;
· Alguns aspectos das habilidades manuais humanas, o uso de pinceis e espátulas na pintura; o manuseio do martelo e buris na escultura; a digitação e a articulação em quase todos os instrumentos musicais e eletrônicos; a manipulação das agulhas no tricô e crochê e em muitos tipos de bordados; o uso dos fusos nas artes rende; a delicadeza das técnicas de montagem na ikebana, a agilidade nas dobraduras e no origami; a precisão nos recortes chineses em papel.

· As praticas radicais: esportes de velocidade e agilidade (skate, surfe, esqui, vôo-livre, caiaque...); esportes de domínio tecnológico (ciclismo, motociclismo, Jet-ski...).

Obs. Gardner elegeu a dança como a forma altamente complexa de expressão corporal, dedica-lhe varias passagens quando se trata do desenvolvimento inicial da inteligência corporal nas crianças e nos adolescentes e também considera sua importância nos currículos de educação artística. Na dança o corpo é desafiado em suas possibilidades de movimento, ritmo e equilíbrio; a dança é tanto uma linguagem, quanto uma forma de exercício da corporeidade, é ao mesmo tempo, atividade estética e ginástica.

LOCALIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA CINESTÈSICA:
A inteligência-cinestésica, pode tanto ser identificada por sua localização tanto no cérebro quanto por sua expressão em isolamento.
Ao que tudo indica, o centro dessa inteligência localiza-se no lado esquerdo do cérebro, ainda que não se tenha plena certeza de que tal posição seja valida para todas as pessoas, sobretudo para as canhotas.
O funcionamento do sistema nervoso é tremendamente complexo, exigindo a coordenação de uma estonteante variedade de componentes neurais e musculares de uma maneira altamente diferenciada e integrada.
Por exemplo, no movimento da mão para recuperar um elemento, para atirar ou agarrar um objeto, há uma interação extremamente intricada entre o olho e a mão, com o feedback de cada movimento particular permitindo movimentos subseqüentes mais precisamente governados. Os mecanismos de feedback são altamente articulados, de modo que os movimentos motores estão sujeitados a continuo refinamento e regulação com base numa comparação do estado da meta pretendida e a posição real dos membros ou partes do corpo num momento especifico no tempo. Há um continuo feedback.

OS GREGOS E A INTELIGÊNCIA CINESTÈSICA:
O desenvolvimento da inteligência é muito prejudicado na cultura ocidental pela preconceituosa visão de que “coisas da cabeça valem bem mais do que coisas do corpo”.
O uso hábil do corpo foi importantíssimo na historia da humanidade durante anos. Na antiguidade os gregos reverenciavam a beleza da forma humana e promoviam manifestações, atividades artísticas e atléticas para que a manifestação da linguagem corporal mostrasse graça e equilíbrio, percebendo de maneira integrada o sentido da “beleza” entre corpo e cabeça. De forma mais abrangente, eles buscavam uma harmonia entre corpo e mente, com a mente treinada para usar o corpo adequadamente e o corpo treinado para responder aos poderes expressivos da mente.

INTELIGÊNCIA CINESTÈSICA NA ESCOLA:
A inteligência sinestésica na escola pode ser desenvolvida através de estímulos com diversos jogos, assim como o incentivo no envolvimento a atividades ligadas á tecelagem, á carpintaria, aos consertos de eletros domésticos ou á construção de mensagens mímicas ou gincanas. O desenvolvimento dessas habilidades em sala de aula pode ser desenvolvido com extrema facilidade, sem custos adicionais e sem prejudicar os conteúdos da educação brasileira convencional.

ESTIMULAÇÃO:
Na educação infantil:
Inicio de programa de estimulo á ampliação do domínio tátil.
Utilização da capacidade motora como meio de expressão de mensagens.
Jogos operatórios e lúdicos para a exploração da capacidade de audição, da percepção visual e do paladar.

PRIMEIRO CICLO:
Continuação progressiva das atividades da educação infantil.
Desenvolver a criança a sensibilidade para perceber diferentes linguagens (a linguagem surda-muda).
Jogos lúdicos do tipo, travessia no rio, caixa de surpresas, corrente maluca.
Jogos corporais.

SEGUNDO CICLO:
Continuação progressiva das atividades do primeiro ciclo e formalização da alfabetização tátil, auditiva, olfativa e visual.
Jogos lúdicos do tipo feijoada, caranguejos, gato e rato e outros.
Jogos corporais.

TERCEIRO CICLO:
Continuação das atividades do segundo ciclo.
Inicio de um programa (voluntário) de aprendizagem de costura tricô, tecelagem, carpintaria, consertos elétricos e outras habilidades.
Inicio de um programa de transmissão de mensagens cognitivas por meio de mímica.
Jogos corporais
.
QUARTO CICLO:
Continuação das atividades e dos projetos iniciados no segundo e no terceiro ciclo
Inicio de um programa que vise ao desenvolvimento da atenção e da concentração.
Exploração da pluralidade do patrimônio cultural por meio de torneios que envolvam pipas, bolinhas de gude, pião e outros.
Atividades de teatro
.
ENSINO MÉDIO:
Continuação das atividades e programas anteriormente iniciados com destaque especial ao projeto para o aprimoramento da atenção e da concentração.
Exploração da pluralidade do patrimônio cultural (danças rítmicas e folclóricas).
Atividades que enfatizem a pluralidade dos movimentos corporais.

ENSINO SUPERIOR:
Desmistificação do uso da expressão corporal e incorporação da linguagem cinestésica como ferramenta para o desenvolvimento de diferentes habilidades.
Atividades culturais do tipo brainstoming e estudos de caso.
A linguagem gestual como recurso de ampliação de um vocabulário globalizado.

CONCLUSÃO:
A inteligência cinestésica é utilizada como uma linguagem de expressão corporal, assim como as demais inteligências ela se desenvolve para mais ou para menos devido aos estímulos que o indivíduo sofre através do meio. Essa inteligência esta ligada a outras, um exemplo e a dança, no qual o individuo utiliza a inteligência musical além da corporal.
Apesar de ser uma inteligência, tem sido descriminada pela cultura ocidental no qual “cabeça vale mais que corpo”. Deixamos de lado o fato de que a comunicação gestual diferente da linguagem verbal é reconhecida em muitos países, quantas pessoas não viajam e sem saberem o idioma falado, conseguem se expressar através de gestos? Isso nada mais é do que uma linguagem corporal. As crianças são os melhores representantes dessa linguagem, antes mesmo de falarem conseguem se comunicar aponta o objeto de desejo, fazem caretas quando estão nervosos e não existe nada, mas belo que seus sorrisos, muitas vezes sem sons, mas que amolece qualquer coração.
E como diz um velho ditado “um gesto vale mais que mil palavras”
Gardner faz uma observação de que a dança é uma linguagem corporal mais complexa, por envolver tanto linguagem, quanto exercício corporal. O dançarino sabe perfeitamente os passos que podem ser dados num determinado tempo e o espaço.
No filme vem dançar um professor de dança, consegue trabalhar o comportamento dos alunos de uma escola publica desacreditado pelos demais. Apesar das dificuldades enfrentadas é através da dança que eles se superam.


Revista Nova Escola & Dissertação da Mestra em Matemática Kátia Stocco

Alfabetização



RECEITA DE ALFABETIZAÇÃO


Pegue uma criança de 6 anos e lave-a bem. Enxugue-a com cuidado, enrole-a num uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula.Nas oito primeiras semanas, alimente-a com exercícios de prontidão, ou seja, exercícios para que ela fique pronta para aprender a ler. Na nona semana, ponha uma cartilha nas mãos da criança. Tome cuidado para que ela não se contamine no contato com livros, jornais, revistas e outros perigosos materiais impressos, pois se isso ocorrer, ela vai querer ficar mexendo eles sempre. Abra a boca da criança e faça com que ela engula as vogais, mande-a mastigar, uma a uma as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada, no mínimo, 60 vezes. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos. Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses, fazendo exercícios de cópia. Em seguida faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.Ao fim do oitavo mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve, pelo menos, 70 % das palavras e frases engolidas. Se isto acontecer, considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente (a beca da formatura) e despache-a para a série seguinte.Se a criança não devolver o que lhe foi dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes for necessário. Ao fim de três anos, embrulhe a criança em papel pardo e coloque um rótulo: “ALUNO-DEFICIENTE.”


ALFABETIZAÇÃO SEM RECEITA

Pegue uma criança de 6 anos ou mais, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existem muitas coisas escritas para olhar e examinar. Servem jornais velhos, revistas, embalagens, propaganda eleitoral, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo que estiver entulhando os armários da escola e da sua casa. Convide a criança para brincar de ler, adivinhando o que está escrito: você vai descobrir que ela já sabe muitas coisas.Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam e não gostam. Escreva no quadro algumas das coisas que foram ditas e leia para ela. Peça a criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas lojas, nos ônibus, nas ruas, na televisão. Escreva algumas destas coisas no quadro. Deixe a criança cortar letras, palavras e frases dos jornais velhos e não esqueça de mandá-las limpar o chão depois para não criar problemas na escola. Todos os dias leia em voz alta para a criança alguma coisa interessante: historinha, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação. Mostre para a criança alguns tipos de coisas escritas que talvez ela não conheça: catálogo de telefone, um dicionário, um telegrama, uma carta, um bilhete, um livro de receitas de cozinha, por exemplo.Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar o colega. Não se apavore se a criança estiver “comendo” letras, até hoje não houve caso de indigestão alfabética. Acalme a supervisora e a diretora se elas ficarem alarmadas.Invente sua própria cartilha. Use sua imaginação e sua capacidade de observação para ensinar a ler. Leia e estude, você também.

Espero que gostem!!!!!

Atualidades na área de inclusão


Há muitos anos vem sendo discutida à idéia de incluir crianças e jovens com deficiência na escola. Antes, muitas dessas crianças e jovens freqüentavam instituições ou classes especiais. Hoje, o ideal é que essas crianças estejam em salas regulares. Contudo, não basta matricular e acolher essas crianças, mas sim, garantir a elas aprendizagem, além de promover a interação social. Para oferecer uma Educação de qualidade é necessário que as instituições de educação façam adaptações físicas e pedagógicas, pois muitas ainda não estão preparadas.
A escola é um lugar de diversidade, sendo assim, deve estar preparado, com recursos necessários (interprete de libras, computadores, sistema braile, entre outros), para receber crianças portadoras de diferentes deficiências.
Existem diversas estratégias e materiais específicos e diversificados para se trabalhar com cada tipo de deficiência. Ressaltando ainda, que cada criança tem o seu tempo de aprender. A diversidade é respeitada quando oferecemos oportunidades de aprendizado do mesmo conteúdo a todos os alunos, fazendo adaptações necessárias às crianças com deficiência.
Devemos lembrar que a escola não pode recusar a matrícula de uma pessoa com deficiência, isso é crime, previsto em lei. Além da matrícula, a legislação prevê um atendimento especializado a crianças com necessidades educacionais especiais, esse atendimento é um complemento ao ensino regular.
As pessoas, muitas vezes temem o que não conhecem o que gera preconceito.

Termos que devemos evitar

Aluno de inclusão – Nas escolas, todos são “de inclusão”. Ao se referir a aluno surdo, por exemplo, diga aluno com (ou que tem) deficiência.
Cadeira de rodas elétrica – Trata-se de uma cadeira de rodas com motor, portanto deve-se dizer cadeira de rodas motorizada.
Cadeirante – O termo reduz a pessoa ao objeto. Diga pessoa em cadeira de rodas ou que anda em cadeira de rodas.
Ceguinho – O diminutivo deixa a impressão de pena. O correto é cego, pessoa cega ou com deficiência visual.
Criança normal – O termo sugere que a deficiência é anormal. Diga aluno, criança ou adulto sem deficiência.
Deficiente – Não devemos reduzir as pessoas e suas capacidades à deficiência. O correto é pessoa com deficiência.
Escola ou classe normal – Devemos dizer escola ou classe regular ou comum.
Excepcional – O certo é criança ou jovem com deficiência mental.
Mongolóide ou Mongol – Diga aluno com síndrome de Down, em referencia o medico inglês que a identificou, John L. Down.
Portador de deficiência – A deficiência não é algo que a pessoa porta (carrega). O correto é pessoa com deficiência.
Surdo-mudo e mudinho – Um surdo só não fala porque não ouve. O certo é dizer surdo ou pessoa com deficiência auditiva.

Fonte: Revista Nova Escola – Edição Especial n° 11 – Inclusão – Outubro de 2006.



Referências Bibliográficas

Revista Nova Escola. Inclusão. Edição Especial n° 11. Editora Abril. São Paulo – Outubro 2006.

Revista Nova Escola. Inclusão. Edição n° 206. Editora Abril. São Paulo – Outubro 2007.

O que é pedagogia?



Dicas de sites sobre o que é pedagogia:

Aprendizagem do Aluno com Síndrome de Down

Aprendizagem do Aluno com Síndrome de Down